sábado, 3 de outubro de 2009

Romeu Inclito

Outrora simples morfismo!
menca no peito o sápido desejo;
um inclito aturdir quiçá.

Espelho viço Afrodite
cujo furor perene, arrebata-me;
interiorizando meu rubor humano em teus olhos...
e a laurea de minha alma toca-me os pés!

És uma amazona alada,
amada senhora do meu ego;
um balbúcio dormir acordado,
a tocar os cetinos lábios...
doçura das tamaras, língua tua, o mergulhar em teus cachos!

Não me julgo viço vate.
apenas ouso ser amante...
um Romeu inclito franco,
tateando um involucro rubro;
aprendiz Julieta febre...
de um desejar-te inebriante!!!

Prof: Antonio Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário